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Provérbios 3.31-32
Não tenha inveja de quem é violento nem adote nenhum dos seus procedimentos, pois o Senhor detesta o perverso, mas o justo é seu grande amigo. NVI
A reflexão do texto de hoje pode parecer muito básica: por que invejaríamos o perverso? Já sabemos que Deus abomina o pecado. O perverso, porém, nem sempre se mostra claramente assim. Podemos enxergar os pecados de alguém muito claramente. Outros, porém, podem ter uma vida pecaminosa diante de Deus e isso não estar aparente para os demais — na verdade, eles podem até ser elogiados pela sociedade. Por isso, precisamos ser capazes de discernir essa perversidade (cf. 1Tm 5.24).
Por outro lado, podemos invejar o perverso porque, apesar do seu mau procedimento, ele é recompensado nessa vida com prosperidade e sucesso. E muitas vezes nós, que somos justificados por Cristo e procuramos viver uma vida santa, não alcançamos tal prestígio. Contudo, devemos compreender que aquilo que recebemos do Senhor — a vida eterna — é muito mais valioso do que tudo o que mundo pode nos oferecer.
Além disso, recebemos esse tesouro não por nosso mérito, mas pela graça de Deus. O que mais poderíamos desejar? Ter o conhecimento do amor de Deus e poder confiar na sua justiça é o mais alto dom que um ser humano pode alcançar durante a sua existência. Sabemos que existe um vazio infinito dentro do homem, que só pode ser preenchido por Cristo.
Seguindo no texto, podemos ver que “o Senhor detesta o perverso” (v. 32 NVI). É muito comum ouvir aquela frase de que Deus ama o pecador e odeia o pecado — o que é fato. Entretanto, existe um outro aspecto: a ira de Deus permanece sobre aqueles que persistem na prática do pecado (cf. Rm 2.5). Em Jesus Cristo, Deus amou o mundo (Jo 3.16), mas o pecado continua fazendo separação entre aqueles que não creem e Deus (Is 59.2).
Finalmente, vemos também que o justo é amigo de Deus (v. 32b). Que privilégio! Jesus disse aos seus discípulos que não os considerava mais servos, mas amigos, uma vez que lhes tinha manifestado a vontade do Pai (Jo 15.14s). Esse conhecimento pessoal que Deus nos oferece deve ser a motivação para tudo o que fazemos: na luta contra o pecado, no andar em obediência, na perseverança em meio às provações. O principal já foi feito por Deus, e nós o recebemos em Jesus Cristo. A partir disso, devemos transbordar de gratidão por tudo o mais.
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